Alma de Moinhos
Um dos bairros mais queridos da cidade
O Moinhos é um dos bairros mais queridos da cidade.
Os casarões históricos, as lojas charmosas, a gastronomia variada, a conveniência ao alcance de uma caminhada e uma natureza onipresente que abraça com delicadeza a todos: é essa combinação peculiar que faz a mágica acontecer no Moinhos.
Ao possibilitar o convívio respeitoso entre o moderno e o passado, o bairro preserva sua identidade e guarda a essência deste estilo de vida único.
A alma do Moinhos.
A UMA respira o Moinhos de Vento, nasceu e se estabeleceu no bairro, é por isso que todos os produtos uma tem #almademoinhos.
Alma de transformação
De área agrícola, passando por uma fase campestre, até se tornar um bairro badalado, a história de transformação do Moinhos nos transporta ao período do povoamento de Porto Alegre. A maioria dos historiadores afirma ser difícil definir a época do aparecimento do bairro.
Pequenos aglomerados habitacionais já existiam antes mesmo da instalação dos moinhos de vento. Os primeiros moradores açorianos que se estabeleceram na região trabalhavam com plantio e moagem de trigo.
Os moinhos trazidos de Portugal deram origem ao nome da via mais movimentada do bairro: o Caminho dos Moinhos de Vento, atualmente a Rua Vinte e Quatro de Outubro.
A produção do trigo nesta região chegou ao seu auge em 1815. O nome “Moinhos de Vento” saiu da rua, mas permaneceu no bairro. A chegada da linha do bonde Independência em 1893, a abertura do Prado Independência em 1894, com espaços majestosos que atraiam as mais altas camadas da sociedade, e a construção da Hidráulica Guaybense (primeiro nome da Hidráulica Moinhos de Vento) dez anos depois, foram alguns dos fatos que trouxeram uma nova vocação à região e foram decisivos para a sua expansão e urbanização.
A região passa a ser habitada por tradicionais famílias porto-alegrenses, todas do alto comércio da capital e da indústria, tornando o Moinhos um bairro aristocrático. Para muitos autores, é considerado o berço da burguesia porto-alegrense.
“Pode-se dizer que, a partir do final do século XIX, a moradia das elites em Porto Alegre seguiu uma linha sinuosa e contínua no perímetro urbano. Começou na Rua Duque de Caxias, seguiu pela Independência e chegou até o Moinhos no final dos anos 20.”
Carlos Augusto Bissón, autor de “Moinhos de Vento, Histórias de um bairro de Porto Alegre”.
Em 1927, é inaugurado o Hospital Moinhos de Vento, na época chamado de Hospital Alemão.
Hoje, uma das instituições de saúde mais bem avaliadas do país.
Nos anos 50, o Prado mudou-se para outro bairro e o Grêmio, que tinha seu campo na mesma área, foi para seu segundo estádio, o Olímpico, recém inaugurado na Azenha.
Anos depois, na área ocupada pelos dois, nascia o “Parcão”, o Parque Moinhos de Vento, um dos principais cartões-postais de Porto Alegre. Um lugar que inspirou hábitos mais saudáveis em toda uma geração.
O Moinhos tem uma tradição de pioneirismo. De essencialmente residencial a principal vitrine de um comércio sofisticado, de centro de alta costura a polo de moda feminino, de uma natureza abundante com túneis verdes de jacarandás a uma variedade de espaços de qualidade e bom gosto para convívio social, a modernização sempre andou pelo bairro.
Ela não só conta a história, como colabora com o futuro do Moinhos.
Os diversos equipamentos urbanos e as diferentes camadas de experiência encontrados no coração de uma das regiões mais movimentadas da cidade, são resultado da evolução ao longo de mais de dois séculos.
O Moinhos é um bairro que muda para permanecer o mesmo: agradável,
bonito e diversificado. Cheio de histórias. E futuros.